A história de um prato paquistanês de origem inglesa
Quando viu o nome do restaurante para o qual ele dirigia, brincou: “That food is for white people”.
Olá, Viajante!
Em 2020, depois de um tempo parada em BH, resolvi que retomaria, ao menos por um tempo, a vida nômade. Eu, claro, não esperava que uma pandemia forçasse todo mundo para o trabalho remoto mas, com um pouco de atraso, segui o programado.
Hoje escrevo de uma casa no litoral paulista, alugada com alguns amigos para passar os próximos dias. Alternamos rodadas noturnas de caipirinha e tentativas falhas de imitar a Anitta com o horário comercial.
Da próxima vez que a gente se falar, espero estar em Atenas, cidade que escolhi para passar os próximos meses. A coisa que eu mais gosto nesse estilo de vida é a possibilidade. Afinal, se ir não é uma obrigação, ficar tampouco é uma necessidade.
Não estou aqui romantizando a flexibilidade, muitas vezes adquirida em troca de muita precarização. Mas em um momento em que as empresas decidem se adotam ou não o modelo remoto ou híbrido de vez, repensar as dinâmicas de trabalho também parece inevitável.
Por isso, se esse é o seu caso, quero saber: como a cultura remota se manifestou para você?
Por hora, deixo vocês com nossos especiais da semana: um Comida com História cheio de curiosidades de um prato inglês com raízes na Ásia e um conto que nos transporta para o desconforto absurdo dos primeiros meses da pandemia.
Até a próxima!
A história de um prato paquistanês de origem inglesa
Quando viu o nome do restaurante para o qual ele dirigia, brincou: “That food is for white people”.
É possível um prato de origem paquistanesa ser tipicamente inglês? Pelo menos para os moradores de Birmingham, a resposta é sim. Ali, na segunda maior cidade da Inglaterra, todos têm orgulho em dizer que o balti é uma tradição local.