CGV #12: Entre nômades e revoluções do Irã
Percorrendo as montanhas da cordilheira de Zagros há cerca de mil anos, os últimos membros do povo Qashqai luta para manter suas tradições diante da modernização do país
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Passado o momento pidão, preciso contar para vocês que apesar de estar 100% em clima de Copa do Mundo, também vivo o pequeno desgosto que é viver uma copa longe do Brasil. Esqueça folgas na hora do jogo, bares e ruas decorados com as cores da bandeira nacional ou mesmo a expectativa de qualquer lugar que você imaginar estará passando os jogos.
Tá bem, pode ser que eu esteja um pouco amarga e que nem no Brasil as pessoas estejam tão empolgadas com essa Copa. Mas o único momento que saí para ver o jogo chatíssimo da seleção da Inglaterra, tomei banho de cerveja e não vi nenhum gol. Não ajuda em nada que agora já é inverno, e oportunidades de ver jogos ao ar livre não existem mais.
Mudando para um assunto melhor, nessa edição da Grandes Viajantes você encontra dois textos sobre as experiências da Natália no Irã, por onde viajou 30 dias em meio aos protestos no país.
Também tem dica de uma série de fantasia e uma proposta de atividade de escrita para quem ama ou odeia futebol.
Um abraço,
Os nômades do Irã
Percorrendo as montanhas da cordilheira de Zagros há cerca de mil anos, os últimos membros do povo Qashqai luta para manter suas tradições diante da modernização do país e da ausência de incentivos
"Para nós, isso é a liberdade". De dentro do jeep antigo, Bahman, o guia, apontou para a cordilheira de Zagros, que recortava o horizonte como uma pintura cor de areia. "Viver em um apartamento na cidade é como estar em uma prisão".
Localizada no noroeste do Irã, os Zagros formam a maior cadeia de montanhas do país. Desde o século 11, a região é a casa do povo Qashqai, ao qual Bahman pertence, um povo nômade de origem turca que encontrou seu caminho até os arredores de Shiraz descendo pela fronteira com o Iraque.